quarta-feira, 15 de maio de 2013

Sorrisos para a eternidade


 Fotos, fotos e mais fotos! Mais de 300 para escolher 30! Esse é o resultado do nosso book de pre wedding que fizemos no sábado (11/5). Todo mundo sabe que o fica para a eternidade, além da lembrança são as fotos. Através delas é que vamos reviver os momentos especiais, rever as pessoas que estiveram presentes, sorrir ao ver os sorrisos e nos emocionarmos ao vermos aquelas lágrimas de felicidade. Conhecendo o trabalho diferente e especial da Elaine Freitas Photography, com sua experiência de fotógrafa há mais de 7 anos nos EUA, o fato de ela ser casada com o meu primo, foi só um detalhe para a escolha.

Na primeira data que marcamos, em abril, estava tudo certo, menos a minha saúde. Uma gripe me deixou de cama na noite da véspera, sem contar o frio de cerca de 10º que fazia naquele domingo! Adiamos para o mês seguinte esperando o veranico de maio e a minha melhora. Quase um mês depois as ideias já eram outras e em bem maior quantidade. A Elaine, o Wagner, meu noivo, e eu tínhamos ideias e mais ideias e fomos planejando todas! Foto com o Tobi Apolo, nosso cachorro, foto com mini fogos, fogueira, buquê, brinde de champanhe, edredom, balões de coração, material para o save the date, e fomos levando tudo para a locação.

A locação precisa de um parágrafo à parte: Praia do Rosa, em Imbituba, uma das mais belas baías do mundo, que fica a apenas 30 minutos da nossa casa. É claro que não deixaríamos de fora esse lugar lindo! Mas apenas a praia não era suficiente. A Elaine sugeriu que chegássemos lá antes do nascer do sol para tirar as fotos com ele no horizonte. Sim, levantamos às 4h45 para dar tempo. Ok. Acordamos. Levantamos às 5h. Afinal, o sol nascia entre 6h15 e 6h30 e tínhamos uma fogueira para fazer.

Detalhe: na quinta-feira o Wagner me deu um susto, dizendo que estava com suspeita de conjuntivite viral! Mas apenas não passava de uma alergia ao tempo seco, resolvida com colírio e pomada oftálmica. Se não teríamos que cancelar novamente, noivo caolho não ia dar certo, tadinho! Sem contar que na sexta a floricultura que o Wagner encomendou o buquê esqueceu do pedido e não tinha mais flores por causa do Dia das Mães! A sorte que o meu amor levou as flores que tinham para outra floricultura e ela conseguiu juntar com outras flores e fazer o meu buquê. Pensa em um "noivo enlouquecido"! 

Ele se arrumou em tempo recorde e eu fiquei lá arrumando meu cabelo, fazendo maquiagem e ele desesperado pedindo para eu me apressar. Comi duas bolachas de aveia com um gole de café (nem tinha fome mesmo...), me embrulhei em uma mantinha e lá fomos. O frio era suportável, na verdade estávamos tão agitados que estava até calor. O problema agora era o vento! Nordestão carregando tudo, mas por Deus, entre às 5h e às 7h o vento acalmou. 

A sessão

Chegamos lá e o meu amor foi usar seus conhecimentos de como fazer uma fogueira, que aprendeu após muito tempo de estudo em tutoriais da internet. A Elaine, a assistente dela, a Bruna, e o nosso cinegrafista, o Ayala, começaram a preparar os equipamentos. E eu estendi o edredom e fiquei lá, linda, olhando. Começamos as fotos e a fogueira espantou o ar gelado que estava na praia às 6h30 da manhã. Ficou muito quentinho! Quando o sol começou a nascer todo mundo sorria! Tinha dado tudo certo e as imagens estavam ficando como planejamos!


Abrimos a champanhe e elê! Com aquele meu café da manhã já fiquei bem alegrinha com meia taça. Alguns pescadores passavam pela praia e ficavam olhando aquelas cinco pessoas que pareciam loucas aquela hora na praia deserta. Meu plano para pernas quentes e lindas (meia-fina) foi abortado quando decidimos entrar na água. Estava mais quentinha do que no verão, para o bem da nossa saúde.

Foi foto na areia, no mar, com brinde, com buquê, nas pedras, no colo e nas costas do Wagner, correndo, andando, pulando, beijando, abraçando, "sério feliz" - invenção da Elaine, sorrindo e dando gargalhada

Saímos de lá perto das 8h e passamos em um mercadinho para comprar comida, afinal já estávamos meio pálidos. Foram dois pacotes de cookies de chocolate com gotas de chocolate e uma água de coco. Depois dirigimos direto para a Praia da Vigia, próxima do centro histórico de Garopaba. Outro lugar super romântico e com uma vista incrível. Lá rimos bem mais!

O vento já tinha me descabelado toda. Já nem me importei mais porque não tinha o que fazer. A areia estava muito fofa e eu, é claro, de saltão, afundava. O sol estava forte, o céu sem nuvens, tudo lindo! Fomos abençoados! Depois fomos para a igreja antiga e de tarde voltamos para Imbituba para tirar umas fotos com o Tobi na pracinha da Igreja Matriz Imaculada Conceição, onde vamos nos casar. 

A reação do Tobi foi uma surpresa, ele ficou tímido e curioso com o lugar. Nem deu bola pra gente. Não quis correr com o buque, buscar toquinho, fugir correndo, enfim, o que deixaria as fotos engraçadas. Mas valeu a pena pelo registro que vamos ter com o nosso sapequinha. 

O fim (ou não)

Quando fomos almoçar fiquei surpresa com o preço do meu prato: R$ 20 e um copo de suco, quase um pedreiro morto de fome. Nem precisa dizer que depois das fotos da tarde, tomamos banho e apagamos até às 19h30. Acordamos com a Elaine ligando que iria postar as primeiras fotos no Facebook. E foi instantâneo os amigos curtirem, comentarem e elogiarem o resultado do trabalho em equipe! No domingo tirei o atraso e dormi cerca de 18h com intervalos para as refeições.

Agora estamos na fase da escolha das fotos para a edição e para o álbum que vamos fazer depois. E tem o save the date também e a última parte da gravação do vídeo. Mas não estou cansada e não reclamo de nada, porque são partes que me levam para mais perto, cada vez mais, para a realização do nosso sonho, do grande dia! São tantas tarefas, tantas decisões, tantas escolhas, que nos preparam para a vida a dois. 

Essa parte do pre wedding é a menos enlouquecida ou nervosa, pois apesar dos problemas no caminho, tudo funcionou. Mas uma coisa é certa, a organização do casamento é um grande teste da parceria do casal, do companheirismo e da capacidade de chegar a um consenso, fazer tudo caber no orçamento e economizar para que as coisas saiam da melhor maneira possível. Felizmente, estamos indo muito bem, afinal, sempre lembramos do motivo que nos fez escolher o casamento: o nosso amor! E por ele, tudo vale a pena!

Beijos,
Manu



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